Domande frequenti

SCIENZE PSICHICHE E
TECNICHE INIZIATICHE

1a PARTE

Quanto segue rischia di scuotere le idee preconcette più correnti di alcuni, ma ci è parso necessario apportare degli elementi di riflessione di natura concreta, e non solamente filosofica come succede abitualmente nei cosiddetti ambienti spiritualisti.

Noi diciamo ed affermiamo che voi siete abbastanza grandi per guidarvi da voi stessi, a patto che abbiate sufficienti punti di riferimento per sapere verso cosa tendete, e come accedervi efficacemente. Ora, la questione è: come orientarsi tra tutte le “filosofie” e i metodi esistenti?

Il solo criterio valido è il risultato. Noi attribuiamo una grande attenzione all’efficacia, perchè, tra le altre cose, ci fa guadagnare tempo. Perché, allora, non cominciare ora, a partire da principi chiaramente analizzati ed efficaci?

L’indipendenza nella ricerca, ecco il nostro leit motiv. E’ la strada di tutti coloro che hanno raggiunto il loro scopo nell’ambito spirituale.

Le domande che seguono richiedono spesso delle risposte più documentate, e questa è la ragione per la quale vi invitiamo a visitare il nostro spazio Abbonati nel quale troverete degli approfondimenti sui punti menzionati qui di seguito.

1 - Que abrange a prática do Fosfenismo?

Compreender o Fosfenismo é ao mesmo tempo simples e complicado. Se limitar a uma aplicação meramente intelectual, é certamente muito complicado porque a maioria dos fenómenos escapará à compreensão. Se em contrapartida, se aplicar as técnicas, são os aspetos intelectuais que tomam todo o seu sentido. Com efeito, ficará libertado do invólucro que habitualmente mantemos e beneficiará das descobertas que provoca a experiência individual. Neste domínio, a única diligência válida é a experimentação.

O Fosfenismo é um domínio de investigação extremamente completo, que compreende vários ramos de estudos e de aplicações.

– Do estudo da ação dos fosfenos sobre o pensamento sobressaem duas aplicações principais:

  • A pedagogia.
  • O desenvolvimento das faculdades de perceção supranormal.
    – A fisiologia cerebral aplicada deu origem a diversas técnicas:
  • A Cerebroscopia: Análise do funcionamento cerebral pelos fosfenos duplos.
  • A Alternofonia: Saída do ramo precedente, é utilizada nomeadamente no domínio da melhoria do funcionamento cerebral no sentido mais largo.
  • A Girascopia: Domínio que se enriquece incessantemente as novas modalidades e cuja característica é o desenvolvimento de uma função cerebral específica: a função rotativa do cérebro pela meditação girascópica.

Cada ramo do Fosfenismo, há muito tempo comprovado, traz muitas soluções e suscita muitas descobertas (consultar a rubrica testemunhos). O futuro está traçado e daqui a alguns anos, cada um dos ramos do Fosfenismo fará parte integrante da vida quotidiana.

Além disso, o estudo do Fosfenismo esclarece muitos enigmas sem resposta, até hoje: a origem das religiões e a natureza das técnicas iniciáticas. São igualmente outros aspetos da história humana que surgem; os bastidores de certa forma.

2 - O que é a Iniciação?

Existem vários aspetos na iniciação. Nunca se dirá suficientemente que a palavra iniciação vem do latim initium que significa princípio, início. O que não tem, por conseguinte, nada a ver com a aceção espiritual corrente de quem quer que a iniciação seja o dom definitivo de um estado, que faz entrar logo no mundo espiritual. Analisando as tradições e as religiões, apercebemo-nos que tal conceção não existia em parte alguma.

A iniciação consiste sempre na transmissão de uma energia de natureza não física, que a pessoa recetora deve manter constantemente.

É este diálogo diário que permite ao indivíduo, tomar consciência das energias inatingíveis e descobrir os múltiplos fenómenos subjetivos.

O acesso a esta energia efetua-se sempre pela utilização dos fosfenos e pela prática do pensamento ritmado (quer sob a forma de orações repetidas frequentemente, quer sob a forma da repetição de mantras ou enumerações, quer sob a forma Japa, que quer dizer, oração perpétua).

A particularidade dos fenómenos assim produzidos é a transmissão de energia psíquica que podemos estudar, reproduzir e são perfeitamente verificáveis, é o que faz a diferença com os ensinos que pretendem obter fenómenos de natureza física (como a tele-kinesia; a levitação etc.), dos quais esperamos ainda a demonstração (até a espiritualidade tornou-se materialista e com isto dizemos tudo!)

Com efeito, estimulamos a atividade cerebral de modo a que as células nervosas se sincronizem em certas zonas do cérebro. O que provoca uma energia com uma grande potência que, canalizada nas zonas do pensamento, corresponde à descrição clássica do desperto da Kundalini e dos fenómenos de extensão da consciência. Ora, os místicos e os yogas autênticos, descrevem sempre os fenómenos ou as perceções que obtêm como sendo subjetivas. «O universo espiritual» é por conseguinte atingido pela perceção subjetiva. O que permite por último, determinar em que sentido, convém verdadeiramente conduzir as investigações e é um domínio que, nos nossos sistemas materialistas e tecnológicos, merece ser estudado. A iniciação, no sentido mais profundo do termo, é da competência da fisiologia cerebral, mas nos aspetos que não tinham sido explorados tão profundamente antes dos trabalhos do Doutor Lefebure.

Alexandra David-Neel (que consultou o Dr. Lefebure nos seus tempos de clínica médica), viveu um longo período na Índia e no Tibete, disse bem que os lamas mais sábios tinham afirmado que os «fenómenos» pertenciam ao domínio subjetivo.

Nota: As experiências subjetivas respondem a leis, como a matéria tem as suas e existem numerosas constantes de um indivíduo ao outro. Não existe, por conseguinte, um excesso de imaginação, mas uma realidade que não é da competência do domínio físico, que esteja unida pelo funcionamento cerebral.

3 - O que é um Iniciado (ou o que é um Mestre)?

Um Iniciado ou um Mestre, será alguém que terá cultivado o pensamento ritmado e que pode transmitir esta energia aos outros. Assim, se desperta os ritmos profundos na pessoa que a recebe e por sua vez, os mantém, para além dos múltiplos fenómenos subjetivos (visões, clariaudiência, extensão de consciência (desdobramento-viagem astral), perceção das chacras, o desperto da kundalini, etc.), terá a capacidade de transmitir os seus ritmos. É talvez a esse respeito que podemos dizer que o Mestre ou o Iniciado, não precisa falar para provocar esta «transmutação» no indivíduo; mas este facto não dispensa explicações elementares, nem a compreensão dos processos iniciáticos.

Nota: O Êxtase absoluto que os dervixes atingem frequentemente também é sentido pela assistência. Será eleito chefe dos dervixes giratórios, aquele que saberá transmitir melhor um movimento de rotação na consciência dos outros dervixes.

4 - Existe uma ciência oculta?

Não! Existe simplesmente pessoas, que durante a infância, utilizaram instintivamente os fosfenos deixando-se levar pelos próprios ritmos cerebrais, o que lhes deu acesso a diversas experiências. É necessário observar que as crianças ignoram a verdadeira causa das suas próprias faculdades. É desta ignorância que nasceu supostamente uma «ciência oculta» ou «ciência secreta», que só era revelada a quem estava pronto. Por outro lado, quando estudamos as tradições religiosas e iniciáticas, constatamos que utilizavam os fosfenos e que a prática da fixação de fontes luminosas diretas e indiretas sempre foi considerada como o ensino mais elevado! O que mostra que a ação da luz sobre a criatividade e os fenómenos psíquicos é conhecida por toda a parte e existiu em todos os tempos.

5 - O que é o «desdobramento ou a extensão da consciência» no Esoterismo?

O desdobramento é um fenómeno neurológico, fácil a provocar quando conhecemos os processos fisiológicos (pode ser facilmente provocado pelo treino do pensamento ritmado com certos balanços nomeadamente, ou exercícios como as «contrações estáticas») e é necessário efetivamente notar que estes fenómenos são totalmente subjetivos. Isso significa que tudo isto situa-se a nível do mental e que o plano físico não é investido na experiência.

Portanto, não pode acontecer nada ao corpo e por conseguinte, não há nenhum perigo em viver esta experiência interna.

E o que justifica a noção de desdobramento: continua-se consciente do corpo físico e ao mesmo tempo, está consciente e sente as situações que não são físicas. A consciência apercebe por conseguinte «dois sítios ao mesmo tempo».

É usual ouvir dizer que o desdobramento só se pode produzir no sono. É o discurso clássico de quem não sabem do que fala.

Existe frequentemente uma confusão entre certos estados de consciência no sonho e no desdobramento. Acontece que possa estar consciente no sonho, quer dizer que sabe que se dorme e sabe que se sonha (o que permite alcançar o sonho dirigido). Neste estado, basta pensar numa situação para a visualizar imediatamente. Ora, muitos confundem este estado com o desdobramento e o que visualizam é o reflexo dos pensamentos acumulados, em estado de vigia. Por outro lado as cenas visualizadas são geralmente combates de monstros, perseguições ameaçadoras, situações dramáticas, etc. Interrogando estas pessoas, apercebemo-nos rapidamente que banham em ambientes «literários» e cinematográficos correspondendo aos sonhos conscientes. Ou seja, são tão impregnadas deste tipo de representações, que estas impõem-se espontaneamente desde que a consciência se apresenta. É fácil depois acreditar no facto de ter feito um desdobramento e de ter encontrado ou ter combatido «entidades astrais», ora que são os seus próprios demónios que encontraram.

Esta noção é chamada em psicologia «sonho acordado» e em esoterismo «parte inferior astral, meio astral, elevado astral». Esta classificação, parte inferior, meio e elevado são estabelecidos em função do nível e da qualidade do sonho despertado. Esquematicamente os sonhos atormentados «inferior»; os sonhos simbólicos «meio» e os sonhos que cobrem um conteúdo espiritual (contacto com um guia) «elevado».

Nestes estados, encontramo-nos em frente de nós mesmos e é o nosso próprio reflexo que visualizamos: a pessoa que começa a ter pensamentos sombrios acaba por ser «negativa» permanentemente e terá experiências que angustiam. O místico que dirige o seu pensamento para Deus, acaba por ver anjos. Tudo isto é realizado em virtude das leis dos pensamentos que são semelhantes às da matéria, mas invertidos. No plano físico, os polos do mesmo sinal de dois ímanes afastam-se. No plano mental, os pensamentos da mesma natureza atraem-se. Existe por conseguinte uma polaridade e uma inércia no pensamento, como existe a polaridade e a inércia da matéria. As leis são as mesmas, mas inversas. Assim, as pessoas que se banham em ambientes intelectuais insalubres, encontram as mesmas ideias nos sonhos, mas amplificadas. As pessoas que banham em literaturas ou ambientes espirituais terão mais possibilidades de fazerem «contactos» espirituais.

Se estiverem conscientes no sonho, pensam fazer um desdobramento e uma «viagem astral». Dirão seguidamente a todos que o desdobramento e a viagem astral são perigosos e no final, não realizaram desdobramento, nem viagem astral, esses sonhos conscientes são outra coisa.

Ainda mais, os sonhos podem provocar certos efeitos físicos (tetania, aumento ou diminuição do fluxo sanguíneo em certas partes do corpo, aumento do ritmo cardíaco) o que não acontece no desdobramento ou na viagem astral. Certos tipos de sonhos «conscientes/dirigidos» podem mesmo permitir, viver situações fora do tempo e fora do esquema corporal, com uma tal sugestão de realidade, que certas pessoas não hesitarão a proclamar, que viveram uma»vida anterior!».

6 - O que é o desdobramento e mais precisamente a viagem astral?

Devido ao desenvolvimento que necessita esta questão: consulte as revistas «UNIVERSO ENERGIA FOSFÉNICA» 

7 - O Fosfenismo pode ser estudado pela parapsicologia?

NÃO, o Fosfenismo é um ensino de tipo Iniciático, Esotérico, Espiritual. As experiências realizadas não entram no âmbito das experiências ditas de parapsicologia, as experiências Iniciáticas são de outra natureza.

Observação: «O universo parapsicológico é um universo só convenceu os que já eram. Os poucos resultados convincentes aplicáveis não deixam aperceber as grandes possibilidades de aplicação».

Numa boa quantidade de experiências, nem sempre fáceis, para uma pessoa que não possui as informações necessárias, deverá julgar a qualidade real da sua própria experiência. Podemos tomar como exemplo o que se passa durante uma crise de urticária: o que nos dá comichão até ser insuportável. Coçando-se, podemos observar que sentimos um certo bem-estar. É o que se chama, em medicina, a «voluptuosidade de coçar» o que é, por conseguinte, um problema patológico, ficamos num estado de voluptuosidade, mas que é um verdadeiro beco sem saída sensorial.

E do mesmo modo, as experiências, como por exemplo os exercícios iniciáticos com balanços da cabeça, onde a pessoa não analisou os exercícios com a ajuda dos fosfenos, poderá ser conduzido a fazer balanços demasiado amplos, provocando assim, uma massagem dos gânglios simpáticos. Seguirá um estado de bem-estar que pode deixar crer à pessoa que vive uma experiência espiritual, ora o que se passa é apenas o facto de se encontrar num fenómeno sensorial. Não é sempre fácil diferenciar uma experiência real e uma estimulação sensorial.

Quanto aos fenómenos físicos, como as famosas experiências de Uri Geller sobre a torção dos metais, basta ver o desenvolvimento de toda uma indústria fundada sobre a memória da forma dos metais, para saber o que pensar. Além disso, as «experiências» que consistem em «acionar» à distância (e em diferido) relógios, são bem conhecidos dos físicos, sob forma de cristalização dos metais. Demasiadas pessoas ainda se deixam enganar, porque não se lembram das noções da física elementar. Todo o tipo de metal tende a voltar à sua forma inicial. Bem como as pontes inteiramente metálicas podem perder ligeiramente o comprimento, como uma mola de um relógio se distende ao longo dos anos. Quando volta a utilizar um relógio que estava arrumado numa gaveta há muito tempo, o mecanismo põe-se em movimento, ajudando as molas frequentemente tensas, para o fazer funcionar durante pelo menos três quartos de hora. Segundo o nível de estudos de cada um, alguns dirão que são «poderes psíquicos» e outros «leis da física elementar»!

8 - Quais são as diferenças entre perceções extrassensoriais e supranormais?

Vamos definir exatamente o que significa estes termos.

A perceção extrassensorial é o «que se estabelece fora dos sentidos», por conseguinte, o que é apercebido sem a participação dos sentidos físicos. Ora, sem estes, não há perceção possível. Esta conceção é por conseguinte, absurda, embora certas pessoas provoquem o «envio de um pensamento» a outras pessoas. Mas já estão fora do assunto e como prova colocamos uma pessoa em estado de isolação sensorial, os sentidos físicos não são solicitados, no entanto a pessoa tem numerosas perceções: cores, imagens, sons, sensações cenestésicas, odores, etc. por conseguinte o que demonstraria a existência de uma perceção que é feita sem a participação dos sentidos físicos. Precisamente, este conjunto de perceções não é externo aos sentidos físicos. Uma perceção extrassensorial significaria «compreender sem a participação do cérebro», o que não é possível. Em contrapartida, a experiência da isolação sensorial destaca certas particularidades do cérebro, nomeadamente um sistema sensorial que possui as mesmas características que a perceção física, mas é exclusivamente subjetiva!

É portanto, o inverso da noção de perceção extrassensorial (perceção externa aos sentidos; fazendo-se sem os sentidos físicos), e tem antes uma perceção interna dos sentidos, fazendo-o com a inteira participação do cérebro.

É esta forma de perceção que é qualificada de «supranormal»; estabelece-se através dos sentidos. Etimologicamente, supra, quer dizer acima, além. Concretamente, a experiência do isolamento sensorial mostra que existe certamente uma forma de perceção, que se efetua no limiar dos sentidos físicos, ou seja, antes que as estimulações físicas atinjam uma intensidade suficiente, para que os sentidos respondam. Esta perceção faz-se por conseguinte para além dos sentidos; mas um além interior. Se quisermos ser exatos para descrever esta experiência, mais vale falar de uma perceção efetuada abaixo dos sentidos físicos; o contrário de supra. Deve-se criar um neologismo que significa: perceção sob o limiar do normal?

intra: no interior – ab: sem – infra: abaixo.

É o domínio subjetivo, quer dizer, uma forma de perceção da qual o indivíduo é a única testemunha, como é a única testemunha dos seus sonhos ou dos seus pensamentos. No entanto, as experiências subjetivas respondem a leis bem precisas, da mesma maneira que a matéria tem as suas e existem numerosas constantes, de um indivíduo ao outro. Não se trata de um excesso de imaginação, mas sim de uma realidade que não é da competência do domínio físico, sendo assim unida pelo funcionamento cerebral. Este último é constituído com reações químicas e elétricas que produzem numerosas trocas de energia. O Dr. Lefebure descobriu que, graças à luz, temos a possibilidade de aumentar estas trocas. Destacou igualmente, que os hemisférios cerebrais não funcionam continuamente, como poderíamos pensar (basta observar como o ensino nas escolas é estruturado), mas por alternância; o que possui numerosas funções rítmicas. Assim, quando colocamos o cérebro nas condições em que os seus ritmos são estimulados no máximo, a sua amplificação é tal, que a perceção subjetiva torna-se tão intensa como a perceção física. Esta amplificação constitui a perceção supranormal e é o que, sob outros vocábulos, todos os santos e místicos procuraram obter com treinos adequados. É este universo subjetivo que foi nomeado o «mundo do espírito».

Não existe contradição entre «subjetivo» e «objetivo». Esta dicotomia não designa a realidade física que seria oposta à inexistência do espírito. O que é objetivo corresponde à perceção física; e o que é subjetivo corresponde à «perceção interior». Mis vale dizer que a perceção física contém uma boa parte de subjetividade, porque em último recurso é o mental que analisa todas as perceções. Para o provar, a mesma intensidade da dor administrada a dois indivíduos dará resultados ressentidos diferentes. Quando a verbalização entra em jogo, esta diferença pode ser ainda mais marcada, a título de exemplo, podemos citar testemunhos que relatam o mesmo acontecimento que parece não descrever a mesma coisa! Inversamente, na medida em que várias pessoas se apercebem do mesmo fenómeno subjetivo, este entra no universo da objetividade, quer dizer da realidade. Acessoriamente, o sonho fornece-nos um bom exemplo, porque, pelo seu conteúdo, durante muito tempo, foi vivido como uma perceção apenas subjetiva, mas mais tarde após o estudo foi provado que também assinalava uma atividade elétrica do cérebro que pode ser medida objetivamente; o objetivo e o subjetivo, longe de se oporem, são inexplicavelmente ligados.

O pensamento é o primeiro fenómeno subjetivo do qual temos consciência, e dá-nos acesso a um mundo de sensações. A esse respeito, o pensamento não pode ser considerado como a consequência da atividade cerebral, mas o cérebro é, designadamente, o órgão da perceção subjetiva. Na natureza, um órgão desenvolve-se apenas em relação a uma energia existente, que apercebemos cada vez melhor de acordo com as necessidades da espécie e do indivíduo. Os olhos desenvolveram-se apenas porque a luz existia antes dos olhos. O ouvido foi desenvolvido para aperceber melhor um universo vibratório específico, trazendo um conhecimento suplementar do ambiente. Acontece a mesma coisa para todos os órgãos dos sentidos. Os olhos não se desenvolveram porque a luz existiu de repente! O processo fisiológico é semelhante para o pensamento, que é a expressão de uma energia preexistente que a atividade cerebral permite aperceber. O pensamento é o limiar (ou limite) do espírito.

9 - O que diferencia as ciências do psíquico das técnicas iniciáticas?

As ciências do psiquismo estão ainda em investigação, para estabelecer bases sólidas no domínio que devem investir. Mas a palavra «ciência» pode facilmente provocar uma confusão mental, porque no grande público, é frequentemente sinónimo de conhecimentos bem estabelecidos e definitivos, enquanto os cientistas sabem efetivamente que essas questões também não são tão radicais como gostaríamos que fossem. Os dados e as teorias científicos estão, com efeito, numa perpétua evolução e é precisamente o que caracteriza a diligência científica, por outro lado é só ver o ritmo cada vez mais rápido pelo qual as novas descobertas se fazem.

Bem frequentemente, quem põe perante as ciências do psiquismo querem dar a entender que no domínio do espírito, os conhecimentos estão perfeitamente estabelecidos, o que não é infelizmente o caso. Quando analisamos estas ciências, apercebemo-nos que uma boa parte sobre as pressuposições, certezas e às vezes prejuízos; e que realmente, que cada uma delas propõem nada mais nada menos que uma grelha interpretativa que tenta decifrar realidades que se fogem incessantemente à objetividade.

No que se refere às técnicas iniciáticas, são um conjunto de métodos que permitem obter fenómenos cuja existência foi constatada desde há milénios. O facto que estes fenómenos puderam ter sido constatados não significa que sejam compreendidos e explicados, mas simplesmente que conhecem as circunstâncias específicas que permitem realizar certas experiências.

10 - Certos fenómenos misteriosos são fenómenos Fosfénicos?

Uma das fases do fosfeno, a luz difusa, possui propriedades que se definem como uma energia: permite a perceção dos objetos em plena obscuridade; é muito transmissível por telepatia, e é fotografável. Podemos igualmente dar-lhe uma forma. É esta luz difusa que foi chamada «egrégio» nos tempos antigos. Ora, quando há acumulação de sais Fosfénicos num sítio, dá origem a manifestações sobrenaturais, as «aparições».

11 - Certos aspetos do Fosfenismo entram no âmbito paranormal?

O Fosfenismo pode explicar uma grande quantidade de fenómenos que se dizem paranormais. E permanecem ainda à luz da ciência, certos enigmas e garante que em alguns anos serão elucidados, quanto mais rapidamente o Fosfenismo for estudado por investigadores eméritos.

12 - Todas as experiências Fosfénicas pertencem ao domínio subjetivo?

Não somente as experiências Fosfénicas, mas todas as experiências psíquicas ou espirituais são da competência do domínio subjetivo.

O Doutor Lefebure formulou assim: «Quem procura a objetividade será desiludido e pelo contrário quem procura a subjetividade, aperceber-se-á um dia que as suas experiências são objetivas». Mas consolemo-nos e não sejamos mais crianças, todas as grandes descobertas foram assim encontradas.

Recordem-se por exemplo de Einstein que descobriu a lei da relatividade complexa, sonhando que se encontrava numa esfera com outras esferas em redor dele. Isto parece bem ser o sonho mais banal que possamos imaginar e no entanto a objetividade ganha sobre a subjetividade.

O fenómeno subjetivo mais conhecido é o sonho. Subjetivo, porque somos as únicas testemunhas do conteúdo dos nossos sonhos e não podemos trazer nenhuma prova do que apercebemos quando sonhamos. Mas como todos sonham, este fenómeno subjetivo passou para o domínio objetivo.

Se várias pessoas descrevem um fenómeno subjetivo, passa obrigatoriamente a ser objetivo.

Quando houver muito mais pessoas que farão experiências místicas, estas passarão para o domínio objetivo.

Mas o «mundo do espírito» permanecerá sempre no domínio dos fenómenos subjetivos sem relação à matéria. E agora sabemos que, quem quis criar uma relação foi acusado de fraude, porque o universo subjetivo ao qual pertence «a experiencia» não tem interações demonstrativas com factos qualificados objetivos pela ciência atual.

13 - Há perigo na prática do Fosfenismo?

Nenhum, no que diz respeito à prática da Conjugação Fosfénica. Bem pelo contrário, porque a luz é um verdadeiro purificador do pensamento.

MANÈS dizia «A luz conduz para o bem».

Efetivamente, produz-se no pensamento uma verdadeira depuração dos sentimentos que conduz sempre a pessoa para o que a protegerá e a equilibrará mais; e acontece às vezes, sem que a pessoa se aperceba.

Em contrapartida, no que diz respeito aos exercícios de pensamentos ritmados, estes geram uma energia colossal no pensamento. Esta energia vai desempenhar o papel de amplificador sem discernimento, porque nos primeiros tempos, amplificará todos os pensamentos, igualmente os bons e os maus. É a razão pela qual esta prática do pensamento ritmado deve ser sempre associada à prática da Conjugação Fosfénica, mas convém igualmente durante a sessão de pensamentos ritmados tomar cuidado na escolha dos seus pensamentos.

Uma pessoa depressiva deve limitar-se à prática da Conjugação Fosfénica. Isto é igualmente verdade para pessoas com um comportamento agressivo. Este fenómeno de amplificação dos pensamentos maus é chamado: «a purificação», a sua intensidade pode ser importante, mas desvanece após algum tempo.

14 - O que é a telepatia Fosfénica?

Por telepatia, entendemos «emissão de um pensamento de uma pessoa à outra», como compreendemos habitualmente. A Telepatia Fosfénica consiste na transmissão de ritmos.

A Telepatia Fosfénica é por conseguinte a indução de um ritmo por reciprocidade. A distância tem um papel importante, porque quanto mais está perto do emissor, mais os fenómenos são intensos. O que permite compreender os prodígios solares em Fátima, este último reconhecido pela Igreja (após 13 anos de processo canónico), como «a joia da igreja romana»; o qual não é mais nem menos que um fenómeno cem por cento Fosfénico, (se verdadeiramente o sol tivesse tido o comportamento que lhe foi atribuído, não estaríamos aqui para falar dele…), e cujo comportamento pode ser realizado separadamente ou em conjunto, sem retirar nada à parte espiritual do acontecimento.

O sentido da palavra prodígio é a suspensão das leis naturais. O que a multidão apercebeu em Fátima foi o co-fosfeno solar, que deu a sensação da ocultação do sol. Os outros movimentos do co-fosfeno: balanços, pulsações (que as pessoas tomaram pela queda do sol!), os tremores, são ritmos próprios dos fosfenos. Mesmo o fenómeno espetacular do solo que secou rapidamente, ora que tinha chovido, é um fenómeno Fosfénico que releva da propriedade calórica da luz difusa.

Certas testemunhas disseram por outro lado, ter sentido uma sensação de calor; e outras, mais uma sensação de frescura, isto é completamente característico da experiência Fosfénica que consiste na projeção do fosfeno para as costas mão; a experiência é mais notável ainda, quando várias pessoas projetam um fosfeno para uma mesma pessoa. Esta põe-se então a balançar-se espontaneamente, o que mostra que o fosfeno é uma energia em relação com os nossos ritmos mais profundos.

Nestas duas experiências, certas pessoas descrevem uma sensação de ligeiro calor; para outros, é uma sensação de frescura que predomina. Acontece a mesma coisa com as bolas branqueadas que caem do céu e que as pessoas tentavam apanhar imponentemente, estas desmaiavam, era mesmo um fenómeno relativo da definição do fosfeno: perceção subjetiva das sensações luminosas. Sabemos que, quando não se passa mais nada na retina, existe ainda a emanação de uma substância subtil produzida pelo cérebro: a luz difusa. Esta fase do fosfeno permite aperceber objetos em plena obscuridade; e é então durante esta fase e nesta luz, que os místicos têm visões.

Nota: em 1967 e após o envio de cartas e de telegramas pelo Dr. Lefebure ao Vaticano à sua santidade Paul VI para explicar que os «fenómenos» de Fátima tinham sido explicados cientificamente (divulgações que «incomodaram» o papa), a Igreja não falou mais dos «prodígios solares» como a joia da Igreja católica. O que constitui um reconhecimento implícito das descobertas do Dr. Lefebure.

Outro exemplo de um efeito de telepatia Fosfénica: conhece a qualidade do seu pensamento, a qualidade da sua imagem mental quando forma por exemplo o ponto de concentração para praticar um balanço. Se ao lado de si estiver uma pessoa mais avançada e que pratica consigo este exercício, observará que terá muito mais facilidade a formar e manter esta imagem.

15 - Podemos influenciar alguém à distância?

Esta pergunta deve ser abordada sob dois aspetos. O primeiro tem em conta apenas o pensamento como tal: à distância podemos atingir o cérebro de outra pessoa e impor-lhe o nosso próprio pensamento? Neste caso, a resposta é NÃO.

No entanto, muitas pessoas acreditam sem nunca terem tido a demonstração.

O segundo aspeto deve analisar-se sob o ângulo da pessoa que pratica os exercícios de pensamentos ritmados. O ritmo que introduz um elemento de estruturação no pensamento, conferindo-lhe uma hierarquização superior, a resposta é outra. Para compreender melhor, escolhemos o exemplo dado pelo Dr. Lefebure: a analogia do vento e do pensamento.

O pensamento é como as massas de ar anárquicas: o gasto de energia é grande, mas o efeito total é fraco. Por exemplo, o vento não atravessa as paredes. Mas vem a ritmar o ar e produz um som. Este último, embora mil milhões de vezes mais fraco que a energia do vento, atravessa facilmente as paredes. Toda a diferença deve-se ao ritmo da energia. Do mesmo modo, quando as massas de ar se reúnem provocando um movimento espiral ritmado, tomam uma potência fantástica capaz de destruir cidades e regiões inteiras: são tornados e tufões.

O pensamento segue o mesmo processo. Quando é ritmado, adquire uma potência excecional, que com efeito é uma energia que eleva as capacidades humanas. Produz-se então o desenvolvimento da idealização, da criatividade, da intuição; seguidamente, quando se provoca um movimento espiral, a sua potência é tal que desencadeia fenómenos internos muito ricos e muito profundos.

Este pensamento ritmado projetado sobre outra pessoa vai ter como efeito amplificar os próprios pensamentos do recetor em função do grau de recetibilidade deste. O emissor e o recetor devem estar o mais próximos possível, porque a qualidade do resultado é inversamente proporcional à distância que os separa.

Nota: O sortilégio ou a influência à distância só tem efeito sobre os sujeitos supersticiosos ou influenciáveis.

16 - O que é um sortilégio?

Muitas pessoas creem-se embruxadas, ora, são, com efeito, vítimas de uma doença microbiana, sobretudo nos países ou região da África onde a «higiene» deixa muito a desejar. Muitas destas doenças não são localizadas pelas análises e é então o psiquiatra que tem a função de médico. Este aspeto foi desenvolvido pelo Doutor Lefebure no livro «Espasmofilia e depressão por tétanos crónicos»:

«O sistema nervoso é a sede da nossa consciência, da nossa personalidade. Assim, é o sistema nervoso que a toxina tetânica ataca, mas respeitando as zonas do julgamento e da inteligência».

Resulta que uma das impressões mais atrozes, provavelmente mesmo a pior que dá esta doença, a personalidade escapa completamente ao seu controlo, para se tornar presa numa força com uma potência medonha, aterrorizante, que invade cada vez mais. O julgamento claramente conservado, conclui que, SE ESTÁ POSSUÍDO por uma força mais potente que a sua, que estende a sua influência, não somente pelo sistema muscular, mas também sobre uma parte do psiquismo.

Compreendemos que, nos tempos em que não sabíamos que, o que os possuía assim, eram doses infinitesimais de um veneno segregado por alguns micróbios miseráveis, não somente no ambiente, vendo um individuo normal e de repente tomado de espasmos musculares que imitam um ato voluntário, embora não o sendo, podemos pensar, que se trata de uma possessão do diabo: mas a própria pessoa, quer dizer, o paciente, tendo o sentimento de ser dominado por uma força infinitamente superior à sua que penetrou no seu corpo, pode acusar-se ele mesmo de ser possuído pelo demónio.

Os dois pontos de vista, microbianos e teológicos, não são de resto contraditórios: podemos considerar que o micróbio é o corpo do diabo, como uma evidência antes de tudo, porque nos faz sofrer. Mais ainda, porque provoca perturbações da personalidade que nos leva a agir mal. É especialmente verdade no caso da toxina tetânica, que, a dose de tétano crónico, torna muito irritável, violento, por necessidade de aliviar uma sensação não definida de sobre-excitação muscular. Além disso, esta toxina leva a pessoa a fugir dos outros seres humanos e sonhar, pela sua fixação sobre certos centros cerebrais que lhe são recetivos.

Por último, os micróbios representam uma forma de vida primitiva, sem organização intercelular e na mesma espécie sem hierarquia entre si. É o que, metafisicamente, representa o diabo, ou seja, uma forma de vida tão antiga que foi durante muito tempo a única existente, na aurora da evolução biológica no nosso planeta, a forma de vida da qual nos devemos afastar, quando estamos sob a sua influência, recuamos para o estado primitivo. Isto é nítido, por exemplo, na retardação da vida intelectual que provoca a doença. As plantas, os animais, sobretudo os homens, apresentam um elevado grau de organização intercelular e de hierarquização entre as diferentes variedades de células que nos compõem, no conjunto; tanto mais, que estes seres apareceram mais recentemente na evolução. Isto prova bem, que a organização, a diferenciação e a hierarquização, vão bem no sentido para onde as forças misteriosas da natureza nos empurram sobre o caminho do futuro. No sentido oposto do diabo micróbio, o fosfeno, mostra-nos a estrada a seguir para o nosso aperfeiçoamento.

17 - Existem contraindicações na prática do Fosfenismo?

Como existem contraindicações farmacêuticas (certos medicamentos, não podem ser associados a outros), existe igualmente em relação à prática do Fosfenismo. Tal como os desportistas que não podem praticar certos desportos que iriam opor-se aos resultados que desejam obter; como os pugilistas, não fazem musculação pesada que lhes faria perder a rapidez e a flexibilidade e por conseguinte, a sua eficácia.

 

1ª prática contraindicada: o Re-birth

Re-Birth («renascença»): baseado na híper apneia provoca a híper oxigenação do sangue com baixa do gás carbónico, de onde a alcalose, baixa do cálcio sanguíneo e nos indivíduos sensíveis, a tetania das quais o sinal denunciador é o formigueiro dos dedos.

Na vida diária, observamos que as pessoas que têm problemas psicológicos são incapazes de respirar corretamente. A respiração limita-se a curtas inspirações; e quando são surpreendidas por uma situação ou uma emoção por exemplo, inspiram ligeiramente e bloqueiam a respiração. Provocam assim um recuo.
Nas artes marciais, aprende-se pelo contrário a expirar para não sofrer a situação.

  • Rebirth e respiração alotrópica:

O re-birth e a respiração alotrópica são dois métodos ditos de terapêutica. Os dois utilizam a mesma forma de respiração, ou seja: a hiperventilação. A hiperventilação obtida por um movimento amplo da caixa torácica (enchimento total), a rejeição do ar fazendo-se pela boca. Esvaziar os pulmões pelas narinas seria mais lento.

É necessário um bom momento para obter o efeito: quer dizer formigas nas extremidades do corpo (primeiro), sinais premonitórios da variação da percentagem de cálcio no organismo, devido à hiperventilação.

O objetivo na presente fase é ultrapassar o medo. Podemos ter medo de morrer porque as contrações podem ir até ao início de paralisia da língua ou da glote, devido aos efeitos: fortes e incontroláveis. E, é aí que se situa o efeito terapêutico «ir além dos seus medos conscientes e inconscientes».

No re-birth, basta seguir o ciclo respiratório mantê-lo e seguidamente, verbalizar o que se passou no fim da sessão. Na respiração alotrópica, a respiração faz-se em música – estilo musicoterapia -. No fim da sessão, verbaliza-se também e faz-se um desenho que resume o que viveu, desenho que é frequentemente do tipo mandala.

Estas respirações conduzem para além dos medos: inconscientes (stress do nascimento) e conscientes: medo do vazio, da velocidade… Como estes modos respiratórios resolvem os nós psicológicos, sentimo-nos melhor, menos stressados após a sessão.

Muitos terapeutas utilizam de boa vontade um destes métodos porque são terapeutas com apoio psicológicos, quer dizer que seguem o procedimento e o resultado necessário produz-se rapidamente. Para uma terapia é necessário contar cerca de 10 sessões. As sessões duram 1 hora, ou mesmo 1 hora 30 minutos e fazem-se em grupo. São métodos classificados nas terapias ditas curtas, tendo em conta as poucas sessões que são necessárias.

Mas os efeitos pós-sessões podem ser pesados de consequência sob o plano psicológico, são associados à prática do pensamento ritmado, que como o vimos é um amplificador dos processos mentais. Estas técnicas são por conseguinte muito destabilizadoras.

 

  • A respiração preconizada pelo Dr. Lefebure:

O doutor Lefebure mostrou que o mais importante na respiração do yoga místico é a retenção (consultar o livro o PNEUMOFÉNO ou a respiração que abre as portas do além), quer dizer como ele indica: «O importante é criar a sede de ar». Sede criada por retenções mais ou menos longas. Retenção na inspiração e seguidamente na expiração, o que forma neste ciclo, uma respiração mais ou menos quadrada. Respiração quadrada que transformou finalmente, em respiração ciclogénia (espiritual) com sede de ar constante durante todo o ciclo e durante qualquer sessão.

  • Comparação entre estes diferentes modos respiratórios:

Observamos por conseguinte que a respiração espiritual, ou mesmo quadrada – mais fácil a fazer no início – opõe-se completamente às respirações de tipo re-birth.

– O re-birth provoca uma absorção máxima e rápida do oxigénio e por conseguinte sem nenhuma sede de ar.

– A respiração espiritual retarda a absorção de oxigénio, aumentando consequentemente a percentagem de CO² – devido às retenções – e por conseguinte com um máximo de sede de ar.

Os dois tipos respiratórios por conseguinte opõem-se. Um dos métodos é uma investigação psicoterapêutica e o outro, uma via espiritual.

2ª prática contraindicada: A Hipnose

O princípio da Hipnose é a utilização de um estado para induzir sugestões.

Quanto à Sofrologia, que é uma espécie de Hipnose «suave», a sugestão tem um bom lugar.

O que nos conduz a um ponto de dissimilitude entre Hipnotismo e Fosfenismo.

A Hipnose é em prática inseparável da sugestão.

O Dr. Lefebure fala frequentemente, nos seus livros, de orações livres, quer dizer, orações que inventamos, que não são impostas nem por uma pessoa, nem por um grupo, nem qualquer ideologia. Porquê a oração? Efetivamente dizem, para fazer uma comparação, que uma central hidroelétrica liberta uma energia proporcional à altura da queda de água. Quanto mais esta é elevada mais potência a central receberá.

Orar é admitir que existem forças acima de si é pôr-se em estado de recetividade, numa posição de humildade. É o contrário da autossugestão que é unicamente uma autoafirmação.

A autossugestão torna o indivíduo híper sugestivo (como o termo «autossugestão» pode deixar pensar).

E por último, o mais importante estado hipnótico procurado é antagónico às verdadeiras práticas do yoga. A hipnose, excita uma «linha de neurónios», enquanto as técnicas iniciáticas consistem em criar múltiplas vias neurológicas e assim ativar numerosas funções cerebrais.

Cautela: a associação re-birth + hipnose + prática do pensamento ritmado pode conduzir a uma viravolta pelo compartimento HP (hospital psiquiátrico). Uma pessoa avisada vale duas… Existem amálgamas que mais vale não fazer.

 

A Hipnose permite chegar ao desdobramento ou à viagem astral?

Muitas pessoas procuram o desdobramento sem saber o que é realmente e em que consiste. Nestas condições, é bem difícil reconhecer os fenómenos. Existe um antagonismo forte entre as experiências iniciáticas e as experiências psicológicas. Estas últimas não entram no âmbito das técnicas iniciáticas, que é um domínio totalmente à parte. É extremamente importante saber em domínio trabalhamos e quais são os limites. Também é necessário saber porque é que aplicamos tal ou tal técnica, quais são os resultados que podemos esperar e fazer a escolha das técnicas que vai utilizar na sua investigação.

Podemos apenas pedir ao nosso cérebro o absoluto não o impossível e na prática como no estudo, é necessário definir o terreno sobre o qual trabalhamos. Infelizmente, muitas pessoas começam uma investigação para conduzirem melhor os fenómenos à ideia que se fazem e aos prejuízos que acumularam durante o tempo. A partir do momento em que se aproximam de um fenómeno que os incomoda ligeiramente e que obriga a questionar-se e às vezes a pôr-se em questão, ou ainda a sair do pequeno conforto intelectual que criaram, reagem pela recusa do fenómeno, indo mesmo até pretender que «este é perigoso», ou que lhes faz medo. Ora, este perigo, este medo, é o risco de se descobrir a si mesmo. Limitam-se, por conseguinte à produção de fenómenos superficiais. A maior parte destes fenómenos são meramente psicológicos.

Assim, começamos por nos deixar impressionar e influenciar por um ambiente ou uma atitude, que servem mais de sugestão que de catalisador das verdadeiras experiências. Do mesmo modo, é frequente viver sensações que tocam apenas a superfície da «camada psicológica» do indivíduo, mas toma-se frequentemente por um objetivo atingido, ou como um contacto com o seu «eu» profundo. A maior parte do tempo, estas sensações não são mais nem menos que uma ilusão à qual se toma um vivo prazer, porque apercebem imagens e algumas sensações, o que, em si, é muito agradável; e param a sua experiencia na presente fase.

Por exemplo, com os simuladores com os capacetes virtuais que se encontram nos parques de atrações e de uma maneira ainda mais forte, viverá múltiplas sensações e «experiências» de acordo com o filme projetado, sem mesmo estar a mover da sua poltrona. Terá a impressão que o seu corpo fica pesado, ligeiro, que cai, sobe ou ainda que fica mais pequeno ou muito grande; que voa e flutua no ar sem esforço. Finalmente, o que viverá serão diversões sensoriais ligeiras, porque o filme solicita certos órgãos dos sentidos. Mas não tem de modo algum, fenómenos psíquicos. Está num beco sem saída sensorial e deseja que as sensações continuem, tanto são agradáveis. É com efeito a mesma coisa que se produz quando temos comichão: coçamo-nos. Ao fim de um momento, essa comichão transforma-se em prazer e torna-se agradável coçar. Em medicina, este fenómeno é chamado «voluptuosidade da coça». Está, aí ainda, num beco sem saída sensorial que provoca um estado patológico.

Os fenómenos iniciáticos produzem-se muito raramente durante os treinos, mas ocorrem várias horas ou um dia após o treino. Não é necessário por conseguinte confundir as diversões sensoriais ligeiras, que não provocam, nesse instante, que um momento agradável, com os exercícios iniciáticos, que conduzem às verdadeiras experiências fora das sessões de treino, bem frequentemente à noite, projetando a consciência até aos «planos cósmicos» (consultar as revistas «UNIVERSO ENERGIA FOSFÉNICA»). Os fenómenos iniciáticos são para além das sensações que aumentam a nossa criação pessoal. Mas poucos aceitam levar o estudo mais adiante, estas camadas que são ainda ligadas à vontade subconsciente. Os que aprofundam, descobrem, em contrapartida, outro aspeto de eles mesmos e do universo.

O desdobramento não é um fenómeno raro. Foi praticado em todos os tempos e encontrado no coração de todas as iniciações.

18 - Não obtenho resultados.

As técnicas Fosfénicas são eficazes para a maioria das pessoas, todos os critérios sociais e culturais fundidos; a progressão é governada pelas leis fisiológicas e não por crenças ou preconceitos.

Só raras pessoas não obtêm resultados, frequentemente porque estão sob o efeito de medicamentos, que perturbam o bom funcionamento cerebral.

Acontece, que algumas pessoas digam não ter obtido resultados. Contudo, interrogando-os, apercebemo-nos rapidamente que os fenómenos existem; mas estas pessoas não têm de forma alguma consciência dos fenómenos. Passaram «ao lado».

Apesar da prática intensiva e apesar do estudo assíduo, muitos confrontam-se com um obstáculo que os impede de ir mais adiante no seu desenvolvimento, porque obter experiências pela prática do Fosfenismo é muito fácil, mas a sua exploração pode-se provar às vezes mais difícil; devido ao facto que: A MAIORIA DOS PRATICANTES NÃO SABE RECONHECER CERTOS FENÓMENOS, que têm uma importância capital para a sequência das experiências.

Esta afirmação pode, à primeira vista, parecer curiosa numa época onde as informações existem em todos os domínios. Mas encontramos precisamente informações, geralmente contraditórias, o que faz com que as pessoas interessadas pela investigação psíquica ou espiritual não possuam meio algum, para reconhecer uma parte das técnicas verdadeiramente eficazes e por outro lado, os fenómenos que podem ser conduzidos a encontrar tal diligência abordando-a sem nenhum preconceito. Por conseguinte, a maior parte do tempo passam ao lado dos verdadeiros fenómenos, demasiado subtis para serem reconhecidos. As experiências que poderiam ter sido formidáveis encalham assim irremediavelmente.

Para lutar contra esta falta de informações sérias, a Escola do Dr. Lefebure propõe «ESPAÇO PESSOAL» cadernos técnicos com um estudo sobre os diferentes fenómenos encontrados na prática do Fosfenismo, libertando assim vastos horizontes para os praticantes que querem ir mais adiante nas suas investigações e sobretudo na experimentação prática.

O estudo do Fosfenismo permite compreender o sentido fisiológico de conceitos seculares tais como a vidência, chacras, kundalini, sonho despertado, sonho dirigido, extensão de consciência, desdobramento, viagem astral, etc. O fosfeno permite amplificar as sensações subjetivas; e descobrimos então, que o pensamento tem um comportamento que lhe é próprio e do qual é necessário saber respeitar as regras para desenvolver o conjunto das capacidades cerebrais. O Fosfenismo põe em questão muitos preconceitos e muitos conhecimentos sumários. É uma disciplina completa à qual não é necessário acrescentar nada, os campos de exploração e de experimentação são vastos e alguns ainda não explorados. Também os mais curiosos e os mais motivados têm a possibilidade de se investir profundamente nas experiências.

19 - Certas drogas ou psicotrópicos podem aumentar os efeitos do Fosfenismo?

Certas drogas como a erva, cogumelos, extasy (droga de síntese), psicotrópicos, podem provocar impressões de momentos de êxtase ou vidência. Mas uma vez os efeitos alucinogénios passados, não persiste mais nenhum estado de perceção e por outro lado, os efeitos destas substâncias devem classificar-se nas excitações sensoriais .

Uma pessoa comunicou-nos a sua experiência de L.S.D. 25 (o mais forte dos L.S.D.). No momento de um trip, este homem sentiu como três «viagens» numa, caracterizadas pela impressão de uma separação entre o intelecto, o mental e o corpo, este último que viveu uma história ligada à morte: impressão de viver a sua própria morte e de se sentir enterrado. O mental, quanto a ele, apercebia fenómenos mais agradáveis, nomeadamente as luminosidades móveis às quais a pessoa sentia que não podia ter acesso. Observa-se neste caso uma desagregação completa da personalidade com um bloqueio que impede o sujeito de aceder aos planos superiores.

Assim, pensamos, que não convém fazer uma publicidade mesmo involuntária aos alucinogénios, é impossível subtrair-se à pergunta, porque agora é posta mais frequentemente devido às práticas xamânicas e à atração pelas Rave’s.

Os alucinogénios, principalmente o peyotl, a mescalina, alcaloide do peyotl, o iboga (planta africana), e o demasiado célebre L.S.D., dez mil vezes mais potente, seja utilizado nas práticas xamânicas não traz absolutamente nada à prática Fosfénica.

Por exemplo, os habituados das Rave’s, com a sua música techno (120 batimentos por minuto) composto de ritmos muito próximos dos que encontramos em certas cerimónias iniciáticas (eletrónica pelo menos), obtêm apenas diversões sensoriais ligeiras, certamente agradáveis, mas sem nenhuma possibilidade de desencadear sobre fenómenos que se possam qualificar espirituais.

O Fosfenismo integra e harmoniza o sujeito com o seu meio, o contrário das drogas que, desintegrando o indivíduo sobre o plano do comportamento, não o sociabiliza.

Nada como ver as reportagens realizadas pelos etnólogos que mostram as devastações da droga sobre os xamanes para se aperceberem do estado nos quais estes se encontram após o transe. Do mesmo modo que, só meio copo de vinho pode anular o benefício de uma sessão de Fosfenismo, a tomada de substâncias alucinogénias só conduz à perca da consciência e tanto num caso como no outro, demasiado repetida conduz a um beco sem saída sensorial.

20 - Existem aplicações terapêuticas com o Fosfenismo?

Assim como a prática do desporto tem um efeito benéfico sobre o corpo e o mental, a prática do Fosfenismo permite este mesmo contributo.

No entanto, até agora, pondo de parte o efeito citado acima e os efeitos «luminoterapêuticos» não houve experimentação no meio médico. Talvez seja uma nova via a explorar para os médicos de amanhã…